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A osteoporose é uma condição silenciosa que enfraquece os ossos. Descubra qual exame é o padrão para o diagnóstico e como ele funciona.

Um movimento em falso, uma queda que parecia inofensiva e, de repente, uma fratura. Essa situação, infelizmente comum, pode ser o primeiro sinal visível da osteoporose, uma doença que progride sem sintomas aparentes, tornando os ossos frágeis e suscetíveis a quebras.
A osteoporose é uma condição metabólica caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea e pela deterioração da microarquitetura do tecido ósseo. Em termos simples, os ossos se tornam mais porosos e fracos, aumentando drasticamente o risco de fraturas, especialmente no quadril, na coluna e no punho.
Como a perda de massa óssea não causa dor ou outros sintomas, muitas pessoas só descobrem a doença após sofrerem uma fratura. Por isso, o diagnóstico precoce por meio de exames específicos é fundamental para iniciar o tratamento, prevenir fraturas e manter a qualidade de vida e a autonomia.
O ortopedista é o especialista indicado para pedir esse tipo de exame. A Rede Américas conta com especialistas renomados em ortopedia.
O exame considerado "padrão-ouro" para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, também conhecida pela sigla DXA (do inglês, Dual-energy X-ray Absorptiometry). Ele é o método mais preciso para medir a densidade mineral óssea (DMO).
A densitometria por raios X de dupla energia (DEXA) é amplamente reconhecida como o exame padrão para avaliar a densidade mineral dos ossos, sendo fundamental para o diagnóstico e acompanhamento da osteoporose.
É também o padrão-ouro para avaliar a massa óssea em adultos, com relevância especial para mulheres após a menopausa. Essa tecnologia é precisa, utilizando raios-X para estimar o conteúdo mineral ósseo (BMC).
Este exame permite ao médico não apenas confirmar a presença de osteoporose, mas também diagnosticar a osteopenia, um estágio anterior de perda óssea. Além disso, a densitometria ajuda a avaliar o risco futuro de fraturas e a monitorar a eficácia do tratamento ao longo do tempo.
Muitas pessoas têm dúvidas sobre como o procedimento funciona. A boa notícia é que a densitometria óssea é um exame simples, rápido, não invasivo e indolor.
Durante o exame, o paciente deita-se confortavelmente em uma mesa acolchoada enquanto um braço móvel do aparelho, chamado densitômetro, passa sobre o corpo. Este aparelho utiliza uma tecnologia de raios-X com dose de radiação muito baixa para capturar imagens e medir a densidade dos ossos.
As áreas mais comuns avaliadas são a coluna lombar e o fêmur, pois são regiões com alto risco de fraturas graves. O procedimento todo costuma durar entre 10 e 30 minutos.
O preparo para a densitometria óssea é mínimo. Geralmente, as recomendações incluem:
Não é necessário fazer jejum para realizar a densitometria óssea.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e outras organizações de saúde recomendam o exame de rastreamento para grupos específicos, mesmo sem sintomas.
O exame também é indicado para pessoas mais jovens que apresentem fatores de risco para perda óssea acelerada, tais como:
A decisão de realizar o exame deve ser sempre discutida com um médico, que avaliará o histórico clínico e os fatores de risco individuais.
Os resultados são comparados com a densidade óssea de um adulto jovem e saudável (T-score) e com a de pessoas da mesma idade e sexo (Z-score). O T-score é o principal indicador para o diagnóstico em mulheres na pós-menopausa e homens acima de 50 anos. Em mulheres na pós-menopausa, um T-score abaixo de -2.5 é um indicador de osteoporose.
A interpretação detalhada do laudo deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, pois ele considerará outros fatores clínicos para definir o diagnóstico e o tratamento.
Sim. Embora a densitometria óssea seja o exame que diagnostica a osteoporose, o médico pode solicitar outros testes para investigar possíveis causas secundárias da perda óssea ou para descartar outras condições.
Esses exames não medem a densidade óssea, mas avaliam o metabolismo do osso e a saúde geral do paciente.
Podem incluir a dosagem de:
Esses exames complementares ajudam o especialista a entender a causa do problema e a personalizar o tratamento.
A frequência para repetir a densitometria óssea varia conforme o caso. Para pessoas com diagnóstico de osteoporose ou osteopenia, o exame geralmente é refeito a cada um ou dois anos para monitorar a perda óssea e a resposta ao tratamento. Para quem tem resultados normais, o intervalo pode ser maior, sempre a critério médico.
Receber o diagnóstico de osteoporose é o primeiro passo para cuidar da sua saúde óssea. O passo seguinte é conversar com seu médico para elaborar um plano de tratamento. Esse plano geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como uma dieta rica em cálcio e vitamina D, prática regular de exercícios físicos de impacto e fortalecimento muscular.
Em muitos casos, o uso de medicamentos específicos para retardar a perda óssea ou estimular a formação de novo tecido ósseo também é necessário. O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar o tratamento e garantir sua eficácia.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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