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Qual é o exame para osteoporose? Saiba quando é indicado e esse exame avalia

A osteoporose é uma condição silenciosa que enfraquece os ossos. Descubra qual exame é o padrão para o diagnóstico e como ele funciona.

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Um movimento em falso, uma queda que parecia inofensiva e, de repente, uma fratura. Essa situação, infelizmente comum, pode ser o primeiro sinal visível da osteoporose, uma doença que progride sem sintomas aparentes, tornando os ossos frágeis e suscetíveis a quebras.

O que é osteoporose e por que o diagnóstico precoce é importante?

A osteoporose é uma condição metabólica caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea e pela deterioração da microarquitetura do tecido ósseo. Em termos simples, os ossos se tornam mais porosos e fracos, aumentando drasticamente o risco de fraturas, especialmente no quadril, na coluna e no punho.

Como a perda de massa óssea não causa dor ou outros sintomas, muitas pessoas só descobrem a doença após sofrerem uma fratura. Por isso, o diagnóstico precoce por meio de exames específicos é fundamental para iniciar o tratamento, prevenir fraturas e manter a qualidade de vida e a autonomia.

O ortopedista é o especialista indicado para pedir esse tipo de exame. A Rede Américas conta com especialistas renomados em ortopedia.

Hospital

Endereço

Agendamento

Hospital Paraná

Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 1929 - Zona 05, Maringá - PR, 87015-000

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Hospital Bahia

Av. Prof. Magalhães Neto, 1541 - Pituba, Salvador - BA

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Clínica Leforte Alphaville

Alameda Araguaia, 943

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Hospital Águas Claras

R. Arariba, 5 - Águas Claras, Brasília - DF, 71927-360

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Hospital Samaritano Botafogo

Rua Bambina, 98

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Qual é o principal exame para diagnosticar a osteoporose?

O exame considerado "padrão-ouro" para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, também conhecida pela sigla DXA (do inglês, Dual-energy X-ray Absorptiometry). Ele é o método mais preciso para medir a densidade mineral óssea (DMO).

A densitometria por raios X de dupla energia (DEXA) é amplamente reconhecida como o exame padrão para avaliar a densidade mineral dos ossos, sendo fundamental para o diagnóstico e acompanhamento da osteoporose. 

É também o padrão-ouro para avaliar a massa óssea em adultos, com relevância especial para mulheres após a menopausa. Essa tecnologia é precisa, utilizando raios-X para estimar o conteúdo mineral ósseo (BMC).

Este exame permite ao médico não apenas confirmar a presença de osteoporose, mas também diagnosticar a osteopenia, um estágio anterior de perda óssea. Além disso, a densitometria ajuda a avaliar o risco futuro de fraturas e a monitorar a eficácia do tratamento ao longo do tempo.

Como o exame de densitometria óssea é realizado?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre como o procedimento funciona. A boa notícia é que a densitometria óssea é um exame simples, rápido, não invasivo e indolor.

O que esperar durante o procedimento

Durante o exame, o paciente deita-se confortavelmente em uma mesa acolchoada enquanto um braço móvel do aparelho, chamado densitômetro, passa sobre o corpo. Este aparelho utiliza uma tecnologia de raios-X com dose de radiação muito baixa para capturar imagens e medir a densidade dos ossos.

As áreas mais comuns avaliadas são a coluna lombar e o fêmur, pois são regiões com alto risco de fraturas graves. O procedimento todo costuma durar entre 10 e 30 minutos.

Como se preparar para o exame

O preparo para a densitometria óssea é mínimo. Geralmente, as recomendações incluem:

  • Vestuário: usar roupas confortáveis e sem peças de metal, como zíperes, fivelas ou botões grandes. Sutiãs com aros de metal também devem ser evitados.
  • Suplementos: suspender o uso de suplementos de cálcio por pelo menos 24 horas antes do exame.
  • Contrastes: informar ao técnico se você realizou recentemente algum exame com contraste (como tomografia computadorizada ou exames de medicina nuclear), pois pode ser necessário aguardar alguns dias.

Não é necessário fazer jejum para realizar a densitometria óssea.

Quem deve fazer o exame de densitometria óssea?

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e outras organizações de saúde recomendam o exame de rastreamento para grupos específicos, mesmo sem sintomas.

Grupos de rastreamento por idade

  • Mulheres com 65 anos ou mais.
  • Homens com 70 anos ou mais.

Fatores de risco que indicam a necessidade do exame

O exame também é indicado para pessoas mais jovens que apresentem fatores de risco para perda óssea acelerada, tais como:

  • Mulheres na pós-menopausa com menos de 65 anos e com fatores de risco.
  • Histórico de fratura por fragilidade em adultos com mais de 50 anos.
  • Uso crônico de medicamentos que afetam a massa óssea, como corticoides.
  • Doenças associadas à perda óssea, como artrite reumatoide, hipertireoidismo ou doenças renais crônicas.
  • Histórico familiar de fratura de quadril.
  • Baixo peso corporal ou perda de peso significativa.
  • Tabagismo ou consumo excessivo de álcool.

A decisão de realizar o exame deve ser sempre discutida com um médico, que avaliará o histórico clínico e os fatores de risco individuais.

Como os resultados da densitometria são interpretados?

Os resultados são comparados com a densidade óssea de um adulto jovem e saudável (T-score) e com a de pessoas da mesma idade e sexo (Z-score). O T-score é o principal indicador para o diagnóstico em mulheres na pós-menopausa e homens acima de 50 anos. Em mulheres na pós-menopausa, um T-score abaixo de -2.5 é um indicador de osteoporose.

Resultado (T-score)

Diagnóstico

 

Acima de -1.0

Normal

Entre -1.0 e -2.5

Osteopenia (baixa massa óssea)

Abaixo de -2.5

Osteoporose

A interpretação detalhada do laudo deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, pois ele considerará outros fatores clínicos para definir o diagnóstico e o tratamento.

Existem outros exames que ajudam no diagnóstico da osteoporose?

Sim. Embora a densitometria óssea seja o exame que diagnostica a osteoporose, o médico pode solicitar outros testes para investigar possíveis causas secundárias da perda óssea ou para descartar outras condições.

Exames de sangue e urina

Esses exames não medem a densidade óssea, mas avaliam o metabolismo do osso e a saúde geral do paciente. 

Podem incluir a dosagem de:

  • Cálcio e Fósforo: minerais essenciais para a saúde óssea.
  • Vitamina D: fundamental para a absorção do cálcio.
  • Hormônios: como o paratormônio (PTH), hormônios da tireoide e, em alguns casos, hormônios sexuais.
  • Marcadores de remodelação óssea: substâncias que indicam a velocidade com que o osso está sendo formado ou degradado.

Esses exames complementares ajudam o especialista a entender a causa do problema e a personalizar o tratamento.

Com qual frequência o exame deve ser repetido?

A frequência para repetir a densitometria óssea varia conforme o caso. Para pessoas com diagnóstico de osteoporose ou osteopenia, o exame geralmente é refeito a cada um ou dois anos para monitorar a perda óssea e a resposta ao tratamento. Para quem tem resultados normais, o intervalo pode ser maior, sempre a critério médico.

O que fazer após receber o diagnóstico de osteoporose?

Receber o diagnóstico de osteoporose é o primeiro passo para cuidar da sua saúde óssea. O passo seguinte é conversar com seu médico para elaborar um plano de tratamento. Esse plano geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como uma dieta rica em cálcio e vitamina D, prática regular de exercícios físicos de impacto e fortalecimento muscular.

Em muitos casos, o uso de medicamentos específicos para retardar a perda óssea ou estimular a formação de novo tecido ósseo também é necessário. O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar o tratamento e garantir sua eficácia.

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

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