04/04/2025
Revisado em: 24/04/2025
Pacientes com curvatura anormal na coluna costumam ser avaliados por médicos ortopedistas
A escoliose lombar é uma condição com manifestações clínicas variadas: ela pode ser mais sutil, com pequenas curvaturas na coluna vertebral que não atrapalham tarefas cotidianas, ou mais acentuada, potencialmente levando a problemas mais graves como dificuldade para caminhar.
Existem diversas abordagens terapêuticas disponíveis para melhorar a qualidade de vida de pacientes com escoliose. É fundamental consultar um médico para obter as orientações mais apropriadas e eficazes para cada caso.
Escoliose lombar é uma condição em que há deformidade na coluna vertebral, entre as vértebras L1 e S1. Na prática, nota-se que a região inferior das costas – ou seja, a lombar – apresenta um desvio anormal para o lado, que pode ser comparado às letras “S” ou “C”. A depender da causa, essa condição é classificada em idiopática, congênita ou neuromuscular.
A escoliose lombar idiopática é a mais comum: nesses quadros, não se sabe exatamente qual é o fator responsável pela curvatura anormal da coluna. Já a escoliose lombar congênita é aquela que se desenvolveu devido a malformações presentes desde o nascimento, que surgiram no período em que o indivíduo estava sendo gestado. Por fim, a escoliose lombar neuromuscular está associada a doenças neurológicas ou musculares, como paralisia cerebral e distrofia muscular.
Os sintomas da escoliose lombar podem variar conforme o grau de curvatura e o impacto na coluna. Em geral, os principais sinais são:
Se não for tratada, a escoliose pode gerar dor crônica, problemas de equilíbrio e dificuldades de movimentação.
Na maioria das vezes, não é possível identificar a causa exata da escoliose lombar – nessas situações, fala-se em escoliose idiopática. Mas há casos em que o fator responsável pelo problema é conhecido.
Em pacientes com escoliose congênita, por exemplo, sabe-se que a condição se desenvolveu por causa de malformações embrionárias, que já estavam presentes desde o nascimento. E em pacientes com escoliose neuromuscular, o desvio anormal na coluna surge como complicação de doenças neurológicas ou musculares, como paralisia cerebral e distrofia muscular.
O primeiro passo para diagnosticar a escoliose lombar é a avaliação clínica, em que o médico ortopedista realiza um exame físico, analisando a postura do paciente e procurando por assimetrias. Isso é frequentemente feito por meio do teste de Adams, em que o indivíduo fica de pé e inclina o tronco para frente.
Para complementar a investigação, são solicitados exames de imagem. O mais comum é a radiografia da coluna, que permite medir o grau de curvatura. Se o médico julgar necessário, podem ser realizadas tomografia computadorizada e ressonância magnética para obter informações mais detalhadas – o que pode ser importante sobretudo em casos de escoliose congênita ou neuromuscular.
Muitos pacientes com escoliose lombar podem ser tratados com sucesso por meio de abordagens não invasivas, especialmente quando a curvatura não é muito acentuada. Entre as principais alternativas, estão:
A cirurgia para escoliose lombar é considerada como tratamento para casos mais graves, em que a curvatura é muito acentuada, apresenta progressão significativa ou gera complicações (como dor crônica e dificuldade para caminhar) que não foram solucionadas por meio das abordagens mais conservadoras. Esse procedimento é feito com o intuito de proporcionar melhor alinhamento e estabilidade à coluna vertebral.
Após o tratamento da escoliose lombar, seja ele cirúrgico ou não, é fundamental que o paciente siga as orientações médicas para evitar complicações ou novas progressões. Depois da cirurgia, por exemplo, é importante aderir à fisioterapia, para fortalecimento muscular e recuperação da mobilidade. Da mesma forma, a realização regular de exercícios físicos costuma ser recomendada a todos, pois ajuda a manter a saúde da coluna e prevenir lesões.
Além disso, o ideal é manter um acompanhamento médico periódico, para que a coluna vertebral seja monitorada, assim permitindo identificar eventuais problemas de maneira precoce.
A maioria das pessoas com escoliose lombar conseguem viver normalmente, realizando diversas atividades e praticando esportes. Para isso, é imprescindível aderir ao tratamento e seguir as orientações fornecidas pelo médico.
Também é indicado adotar hábitos saudáveis, que são pilares para melhorar a qualidade de vida de qualquer um. Nesse sentido, recomenda-se praticar atividades físicas com frequência, controlar o peso (visando evitar sobrepeso ou obesidade) e manter uma dieta equilibrada e baseada em alimentos in natura ou minimamente processados.
Vale lembrar ainda que permanecer em uma mesma posição por longos períodos tende a ser prejudicial para a coluna. Portanto, é interessante alternar a postura sempre que possível e fazer pequenas pausas para caminhar ou sentar brevemente.
Pacientes com escoliose lombar podem ter assimetria no corpo, postura desalinhada e dor na região inferior da coluna. Em alguns casos de maior gravidade, a escoliose pode gerar também dor crônica, problemas de equilíbrio e dificuldades de movimentação (sobretudo para caminhar).
Existem várias estratégias para tratar a escoliose lombar. A alternativa mais adequada depende de fatores individuais, como grau de curvatura, estágio de crescimento, sinais de progressão da curvatura e presença de complicações. Em geral, são consideradas as seguintes abordagens: fisioterapia, coletes ortopédicos, medicamentos e, em casos específicos, cirurgia.
A escoliose lombar pode causar dor na parte inferior das costas. Esse desconforto geralmente acomete adultos e pode surgir principalmente após períodos ininterruptos nos quais o indivíduo permanece de pé ou sentado.
Não existe cura para escoliose, mas o grau da curvatura pode ser reduzido ou estabilizado por meio das abordagens terapêuticas disponíveis (principalmente colete ortopédico e cirurgia) – sendo que a detecção precoce da condição ajuda a proporcionar melhores resultados.
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