04/04/2025
Revisado em: 30/05/2025
A postura nas atividades do dia a dia pode ser um gatilho; conheça os sinais de que é hora de procurar um especialista
Sentir dor no quadril pode transformar até as tarefas mais simples em um desafio, interferindo na rotina e na qualidade de vida.
Essa sensação incômoda, que pode variar de uma leve pontada a uma dor persistente, geralmente está relacionada ao desgaste das articulações, lesões ou problemas na coluna. Seja qual for o caso, entender as causas e saber quando buscar ajuda médica é essencial para evitar complicações.
A dor no quadril pode ser resultado de diversas condições. Entre as mais comuns, destacam-se:
Além da dor propriamente dita, outros sintomas podem surgir, como:
Alguns sinais indicam a necessidade de avaliação médica:
Nesses casos, uma avaliação médica é essencial para diagnosticar a causa e iniciar o tratamento o quanto antes.
A avaliação inicial geralmente envolve um exame clínico, onde o médico avalia a amplitude de movimento, a sensibilidade da região e a força muscular.
Para identificar a origem da dor no quadril, o médico pode solicitar um ou mais exames de imagem como o raio x, que avalia alterações ósseas, como fraturas ou sinais de artrose; a ressonância magnética, que traz imagens detalhadas dos tecidos moles, sendo útil na identificação de lesões musculares, tendíneas e ligamentares ou ainda uma ultrassonografia, para visualizar inflamações em bursas e tendões.
Em casos mais complexos, o profissional pode solicitar uma tomografia computadorizada, que traz imagens precisas das estruturas ósseas.
O tratamento varia conforme a causa, mas geralmente inclui fisioterapia, ou seja, exercícios para fortalecer músculos, melhorar a mobilidade e corrigir eventuais desequilíbrios e o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios e analgésicos, para controle da dor e inflamação. Em alguns casos, podem ser necessárias infiltrações com corticoides na articulação para aliviar a dor.
Quando os tratamentos conservadores não são suficientes ou em casos de lesões mais graves – como uma fratura por estresse não tratada ou impacto femoroacetabular severo – procedimentos cirúrgicos podem ser necessários. A cirurgia pode variar desde artroscopia até a substituição total do quadril, dependendo do diagnóstico.
Vale lembrar que condições como artrite reumatoide podem exigir tratamentos específicos, como aqueles com imunossupressores.
A avaliação médica e o tratamento adequado ao caso são indispensáveis, mas existem medidas que podem ajudar a aliviar a dor no quadril no dia a dia, como:
A prevenção da dor no quadril passa necessariamente por um estilo de vida saudável. E, sim, nos referimos a exercícios regulares e alimentação nutritiva. Treinos de força e flexibilidade que incluam a região dos quadris são fundamentais para trabalhar as articulações, proporcionar alongamento e reduzir a tensão muscular.
Uma dieta variada e a mais natural possível, rica em cálcio e vitamina D, é essencial para a saúde óssea e das articulações. E manter um peso saudável também é importante porque reduz a pressão sobre o quadril, prevenindo o desgaste precoce das articulações.
Além disso, se sua rotina envolve ficar sentado ou realizar movimentos repetitivos, faça intervalos para alongar e descansar a região do quadril. E tenha atenção à postura, tanto para trabalhar, como para ir ao mercado, dirigir, treinar, etc.
O primeiro passo é consultar um ortopedista ou reumatologista. Descreva detalhadamente quando a dor começou, fatores que a aliviam ou pioram e se há outros sintomas. Leve exames anteriores e liste medicamentos em uso. Se necessário, o médico encaminhará você a um fisioterapeuta ou especialista em dor crônica.
A dor no quadril pode ter diversas causas, desde lesões musculares e inflamações (como a tendinite) até condições degenerativas, como a artrose, além de fraturas por estresse e problemas de impacto femoroacetabular. Cada condição possui características próprias, mas em geral, o uso excessivo e a sobrecarga na região são fatores comuns.
A dor se torna preocupante quando persiste por períodos prolongados, interfere na mobilidade e vem acompanhada de sintomas como inchaço, febre ou perda de peso inexplicada. Se houver dificuldade para realizar atividades diárias ou histórico de lesões, é fundamental buscar uma avaliação médica.
Além das medidas caseiras – como compressas e repouso –, é importante identificar a causa da dor. Medicações, fisioterapia e, em alguns casos, infiltrações podem ser indicadas, sempre com o acompanhamento de um especialista.
Quando a inflamação está presente, como na bursite ou na tendinite, a dor costuma ser aguda e localizada. A área pode apresentar inchaço, sensibilidade ao toque e aumento do desconforto durante movimentos que sobrecarregam a articulação.
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