04/04/2025
Revisado em: 24/04/2025
Bactérias podem ser transmitidas por contato direto com secreções e superfícies contaminadas
A conjuntivite bacteriana é uma condição que, apesar de comum, exige cuidados específicos para evitar complicações e a propagação da infecção.
É mais frequente em crianças que em adultos, mas pode acometer todas as faixas etárias e, na maioria das vezes, dura apenas duas semanas. Acompanhe a leitura e saiba mais.
A conjuntivite bacteriana é uma infecção ocular que causa uma inflamação na conjuntiva, uma membrana fina que reveste a parte branca dos olhos e a parte interna das lesões.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com secreções contaminadas, que, nesse tipo de conjuntivite, costumam ser mais espessas, amareladas e com pus.
Os sintomas da conjuntivite bacteriana costumam ser: vermelhidão nos olhos, secreção de tom amarelado ou com presença de pus, que pode grudar nos cílios durante o sono, além de lacrimejamento excessivo. Os pacientes costumam relatar ardor, vibração e sensação de areia nos olhos, além de maior sensibilidade à luz.
A infecção pode afetar um ou ambos os olhos e, em alguns casos, provocar leve erupção nas ocasiões, especialmente durante a noite. Também é possível ocorrer visão turva ou embaçada devido ao acúmulo de secreção.
Se os sintomas persistirem por mais de dois ou três dias, é aconselhável procurar um oftalmologista.
A conjuntivite bacteriana é contagiosa e causada por bactérias como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus spp. Embora menos frequentes, agentes como as bactérias da gonorreia e da clamídia também podem provocar a doença.
A principal forma de transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas infectadas, especialmente quando não há uma higiene adequada. Entretanto, outros fatores podem aumentar o risco da infecção, como o uso de cosméticos e pincéis contaminados, higiene inadequada das lentes de contato, uso frequente de medicamentos oculares e cirurgias recentes nos olhos.
Além disso, certas condições oculares, como blefarite (inflamação das pálpebras), olho seco e alterações estruturais, também podem tornar os olhos mais vulneráveis à conjuntivite bacteriana.
Para diferenciar conjuntivite bacteriana da viral e da alérgica, é importante observar os sintomas específicos de cada tipo.
A conjuntivite viral, causada por adenovírus, é altamente contagiosa e geralmente dura cerca de uma semana, melhorando espontaneamente. Ela pode causar uma membrana esbranquiçada na eventualidade e, em alguns casos, afetar a visão.
Já a conjuntivite bacteriana é provocada por diferentes tipos de bactérias e pode persistir por até duas semanas. Caracteriza-se pela presença de secreção purulenta, ou seja, que possui uma textura mais pastosa, com coloração esverdeada ou amarelada, mas geralmente não interfere na visão.
Por outro lado, a conjuntivite alérgica não é contagiosa e ocorre devido à exposição a alérgenos, como poeira.
Tratamentos para conjuntivite bacteriana: colírios, pomadas e antibióticos
O tratamento para a conjuntivite bacteriana deve ser orientado por um oftalmologista e inclui geralmente o uso de colírios, antibióticos ou pomadas oftálmicas, como cloranfenicol, sulfato de neomicina, sulfato de polimixina B ou moxifloxacino.
Agora, quando a infecção é causada por gonorreia ou tricomoníase, antibióticos em comprimidos podem ser prescritos, juntamente com colírios. Para recém-nascidos, o tratamento pode exigir internação hospitalar com antibióticos intravenosos.
Para evitar o agravamento da conjuntivite, é essencial adotar cuidados rigorosos com a higiene. Lavar os olhos regularmente e fazer compressas com água gelada (filtrada e fervida) ou soro fisiológico são práticas recomendadas.
Além disso, é importante trocar as fronhas dos travesseiros todos os dias enquanto os sintomas persistirem. Crianças com conjuntivite devem ser mantidas em casa para evitar a contaminação de outros, e é fundamental não se automedicar durante a crise.
A conjuntivite bacteriana pode durar até duas semanas. Agora, se os sintomas persistirem por mais de dois ou três dias, piorarem ou houver dor intensa, inchaço significativo ou problemas de visão, é essencial procurar um oftalmologista para um diagnóstico e tratamento adequados.
Em casos leves, a conjuntivite bacteriana pode melhorar sozinha, mas o antibiótico pode acelerar a recuperação e reduzir a transmissão. Por isso, se o incômodo persistir, é recomendável buscar ajuda médica.
A melhor forma de prevenir a conjuntivite é lavar as mãos com frequência e evitar tocar nos olhos ou no rosto sem higienização prévia. Além disso, outras medidas que podem ajudar na prevenção da doença são:
A conjuntivite bacteriana pode durar até duas semanas.
O tratamento para a conjuntivite bacteriana envolve o uso de colírios antibióticos ou pomadas oftálmicas, como cloranfenicol, sulfato de neomicina, sulfato de polimixina B ou moxifloxacino, sempre com orientação médica. Se a infecção for causada por gonorreia ou tricomoníase, antibióticos em comprimidos podem ser prescritos, além dos colírios. Em recém-nascidos, pode ser necessário internamento hospitalar para administração de antibióticos intravenosos.
Para curar a conjuntivite bacteriana rapidamente, é necessário consultar um oftalmologista para receber um tratamento adequado, que pode ser com colírios ou pomadas antibióticas. Siga o tratamento corretamente, sem interromper antes do prazo. Além disso, lave as mãos com frequência, evite coçar os olhos e não compartilhe objetos pessoais. Faça compressas frias para aliviar o desconforto e remova as secreções com gaze esterilizada e soro fisiológico.
Se não tratada corretamente, a conjuntivite bacteriana pode levar a complicações, como ceratite (inflamação na córnea) e úlcera de córnea (ferida aberta na córnea). Pessoas que usam lentes de contato estão mais suscetíveis a essas condições. Além disso, a infecção pode causar pequenas opacidades na córnea e até o surgimento de uma membrana na conjuntiva, que exige remoção para evitar danos à lubrificação natural dos olhos. Essas complicações tornam a busca por tratamento adequado essencial para evitar danos permanentes à visão.
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