28/02/2025
Revisado em: 24/04/2025
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Cirurgia bariátrica é uma solução eficaz para o tratamento da obesidade grave, especialmente quando métodos convencionais, como dietas e exercícios, não apresentam resultados satisfatórios.
A obesidade é uma condição crescente que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e está associada a uma série de problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.
Neste texto, vamos explicar o que é a obesidade, seus tipos e níveis, e como a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa para quem luta contra a obesidade mórbida, buscando mais qualidade de vida e saúde.
A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que pode comprometer a saúde e aumentar o risco de várias doenças, como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, apneia do sono, entre outras.
Atualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas vivem com obesidade globalmente, representando uma preocupação crescente para a saúde pública.
Ela é comumente medida por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), sendo considerada obesidade quando o IMC é igual ou superior a 30.
A obesidade pode ser classificada em diferentes tipos, e cada tipo pode ter implicações diferentes para a saúde. Os níveis são:
Embora não seja considerado obesidade, o sobrepeso indica que a pessoa tem um risco maior de desenvolver doenças associadas ao excesso de peso, como diabetes tipo 2, hipertensão, e problemas cardíacos.
Também chamada de obesidade leve, neste nível já há um risco aumentado de doenças como diabetes, hipertensão e problemas articulares. Pode ser necessário iniciar mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios.
Conhecida como obesidade moderada, neste estágio os riscos para a saúde aumentam significativamente, com maior probabilidade de complicações cardiovasculares, metabólicas e articulares.
Esta é a obesidade mórbida, onde os riscos para a saúde são extremamente elevados. Está associada a doenças graves como doenças cardíacas, diabetes tipo 2, apneia do sono e outros problemas de saúde debilitantes.
Esse é o estágio em que a cirurgia bariátrica é frequentemente considerada, caso outras abordagens para perda de peso não tenham sido eficazes.
Além do IMC, fatores como a distribuição da gordura corporal (se é mais concentrada na região abdominal ou periférica), a presença de comorbidades (doenças associadas) e o estado geral de saúde também são importantes para avaliar o impacto da obesidade e as melhores opções de tratamento.
A cirurgia bariátrica é um conjunto de técnicas cirúrgicas utilizadas para tratar a obesidade mórbida, especialmente em pessoas que não conseguiram controlar o peso por meio de métodos convencionais, como dieta e exercício.
A cirurgia visa reduzir a capacidade do estômago, limitar a absorção de nutrientes ou até modificar o processo digestivo para promover a perda de peso.
As cirurgias bariátricas são indicadas para pessoas obesas com o chamado Índice de Massa Corpórea (IMC) acima dos 35, especialmente para quem tem doenças associadas como diabetes, gordura no fígado, hipertensão, apneia do sono, dislipidemia (alterações das taxas de colesterol e triglicérides), problemas ortopédicos, entre outras.
\"A indicação cirúrgica se coloca como opção em função da ineficiência de outros tratamentos clínicos que são incapazes de fazer um controle efetivo da perda de peso nas formas mais graves da obesidade\", afirma o cirurgião do aparelho digestivo especializado em cirurgia robótica, Dr. Denis Pajecki.
De um modo geral, as técnicas da cirurgia bariátrica envolvem a redução do tamanho do estômago associadas ou não a um desvio intestinal.
No primeiro caso, o cirurgião mexe no estômago, retirando cerca de 80% do volume gástrico, técnica conhecida como Gastrectomia Vertical ou sleeve. No outro, associa a redução do estômago com desvio de intestino (bypass gástrico).
Todas as técnicas podem ser realizadas por acesso minimamente invasivo e com o auxílio de tecnologia robótica.
Após a cirurgia o paciente passa por um período de readaptação alimentar que deve ser orientado e acompanhado por uma equipe multidisciplinar como nutricionista, médico e psicólogo.
As técnicas mais utilizadas são a videolaparoscopia e a cirurgia robótica, que têm apresentado resultados bastante favoráveis, diminuindo o tempo cirúrgico, o risco e reduzindo o tempo de recuperação pós-operatório.
\"Essas são grandes conquistas para um melhor desfecho cirúrgico\", confirma o Dr. Marco.
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