25/02/2025
Revisado em: 24/04/2025
Entenda quais são os sintomas, quais são os fatores de risco de desenvolver câncer do endométrio e quando procurar ajuda.
O câncer de endométrio, também conhecido como câncer do corpo do útero, acomete mulheres em torno de 60 anos. O tumor se desenvolve na parte interna da cavidade do útero no tecido chamado endométrio. O principal sintoma do câncer é o sangramento após a menopausa.
O endométrio é o revestimento interno do útero, que se renova a cada ciclo menstrual. Quando ocorre o câncer, células anormais se desenvolvem e formam tumores.
Existem diversos fatores de risco que ocasionam o câncer de endométrio.
Veja quais são os principais:
É importante destacar que ter um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher desenvolverá câncer endometrial. Por isso, o acompanhamento médico é importante para descartar qualquer hipótese da doença.
Além do sangramento após a menopausa, outros sintomas são: cólica e dor na parte inferior do útero.
\"É importante ressaltar que a causa mais frequente de sangramento vaginal após a menopausa é a atrofia do endométrio. Como o tecido torna-se fino sem o estímulo dos hormônios, os vasos ficam mais expostos e propensos a sangrar. Ainda assim, qualquer sangramento após a menopausa é motivo de investigação para se diferenciar atrofia de outras causas, como o câncer de endométrio\", explica o Dr. Pedro Leopoldo da Silva Doria, ginecologista.
O diagnóstico definitivo do câncer de endométrio só pode ser feito com uma melhor investigação da cavidade do útero. A histeroscopia é um exame no qual se passa uma câmera bem delicada por dentro do colo do útero, e é avaliado o tecido endometrial por meio de inspeção e biópsia.
Outra opção é a curetagem, uma espécie de raspagem da cavidade, porém sem o uso do instrumento da histeroscopia e sem a visualização da cavidade uterina.
Apenas 5% das pacientes com câncer de endométrio apresentam a mutação dos genes de reparo de DNA envolvidos na síndrome Lynch. Nesta síndrome, além do câncer do útero, tornam-se bastante frequentes os casos de câncer de intestino. Casos recorrentes desses tumores em uma mesma família são indicação para a investigação genética.
O tratamento consiste na retirada do útero (histerectomia), das tubas e dos ovários. Geralmente, retiram-se também os linfonodos (gânglios) localizados na pelve ou parte de cima da barriga, pois, em caso do tumor ter se espalhado (metástases) esses gânglios são os locais de maior risco de propagação.
Dependendo da avaliação histológica, após biópsia, pode ser indicado tratamento complementar com radioterapia ou quimioterapia.
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