Revisado em: 30/05/2025
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Doença afeta a mucosa que reveste a cavidade oral e pode ser tratada com cirurgia.
O câncer de boca é um tumor maligno que pode se desenvolver em qualquer parte da mucosa da boca, incluindo estruturas como lábios, língua, bochechas, glândulas salivares e céu da boca (palato). Embora seja relativamente comum, a doença muitas vezes é negligenciada, o que pode atrasar o diagnóstico e comprometer as chances de cura. Continue a leitura para saber mais.

O câncer de boca é um tipo de patologia caracterizada pelo crescimento anormal de células malignas na mucosa oral (chamada de epitélio de revestimento).
A doença pode surgir em qualquer parte da cavidade oral que possua essa mucosa, como lábio, língua, gengivas, céu da boca, amígdalas e glândulas salivares, entre outras estruturas. Em geral, a doença é mais comum em homens com 40 anos ou mais.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de boca é o tabagismo, principalmente quando associado ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e à má higiene oral (que pode provocar outros problemas também, como cáries e sensação de boca amarga).
Outros fatores de risco importantes são a infecção pelo HPV (Papilomavírus humano) e a exposição excessiva ao sol sem proteção nos lábios.
Por isso, formas de prevenir o câncer de boca incluem manter hábitos saudáveis de vida (como não fumar, não beber) e realizar uma boa higiene bucal todos os dias.
Os sintomas iniciais do câncer de boca são o surgimento de ferida na boca que não cicatriza com facilidade e que é dolorosa. A doença também pode se manifestar com o aparecimento de gânglios aumentados no pescoço e provocar rouquidão e dificuldade para mastigar ou engolir.
Os sintomas iniciais do câncer de boca são o surgimento de ferida na boca que não cicatriza com facilidade e que é dolorosa. A doença também pode se manifestar com o aparecimento de gânglios aumentados no pescoço e dificuldade para mastigar ou engolir.
No caso dos tumores que atingem as glândulas salivares, eles podem ser malignos ou benignos. Neste segundo caso, o sintoma mais comum é o surgimento de um nódulo de crescimento lento e indolor em região abaixo da orelha ou da mandíbula.
Em fases mais avançadas, o câncer de boca pode provocar sintomas como:
O diagnóstico precoce é imprescindível em qualquer suspeita. Portanto, buscar atendimento médico em caso de sintomas é uma atitude essencial.
Não necessariamente. Mesmo assim, é importante consultar um médico especializado na cavidade oral (como o otorrinolaringologista) ou um dentista para avaliação adequada, especialmente se a lesão não cicatrizar e persistir por mais de duas semanas.
Qualquer situação anormal manifestada pelo nosso organismo exige a busca por profissionais especialistas, para ser analisada e descartada qualquer hipótese de câncer.
O diagnóstico de câncer de boca é feito por um médico (oncologista, cirurgião de cabeça/pescoço ou otorrinolaringologista) ou dentista e envolve:
Como foi mencionado anteriormente, o diagnóstico antecipado é um fator determinante para a resolução dos casos. Quanto mais cedo a descoberta, mais eficaz será o tratamento, pois o câncer de boca tem cura.
O tratamento para o câncer de boca geralmente é cirúrgico e envolve a remoção (ressecação) do tumor da boca e dos gânglios linfáticos do pescoço. Os gânglios são retirados porque podem alojar, de forma oculta, metástases da doença.
O pós-operatório depende da extensão da cirurgia em função da doença. Em geral, o paciente necessita do apoio de uma equipe multiprofissional para a reabilitação da fala e da deglutição.
Já a radioterapia e a quimioterapia podem ser utilizadas como tratamentos complementares e preventivos (para evitar que a doença se espalhe para outros órgãos).
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