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Condição comum em idosos, ela provoca dor, limitação de movimentos e pode ter impacto significativo na qualidade de vida dos idosos
A artrose ou osteoartrite é uma condição que atinge milhões de pessoas no mundo todo, especialmente a partir da meia-idade: de acordo com a SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia), o problema é pouco comum antes dos 40 e mais frequente após os 60 anos. Uma das formas mais comuns do problema é a artrose na coluna, que pode afetar diferentes regiões da coluna, como a região cervical, torácica ou lombar.

A doença não tem cura, já que é degenerativa; porém, com diagnóstico precoce, acompanhamento médico e mudanças de hábitos, é possível atrasar sua progressão e melhorar a qualidade de vida de quem convive com ela.
Também chamada de osteoartrite, a artrose é uma doença caracterizada pelo desgaste da cartilagem presente nas articulações do corpo. No caso da artrose da coluna, o desgaste ocorre na cartilagem localizada entre as vértebras.
Com o desgaste dessa cartilagem que funciona como um amortecedor entre os ossos, há um atrito direto entre as vértebras, causando sintomas como dor, inflamação, rigidez e redução da mobilidade.
O processo da artrose é muitas vezes silencioso nos estágios iniciais e se torna mais perceptível conforme o desgaste avança.
Em alguns casos, a artrose também pode estar associada à formação de osteófitos — popularmente conhecidos como “bicos de papagaio” — que também colaboram para a dor e compressão de nervos.
Sintomas mais comuns da artrose na coluna
Os sintomas mais frequetes da artrose na coluna são:
Como dissemos, o envelhecimento é o principal fator de risco para a artrose. A SBR afirma que, pelos 75 anos, cerca de 85% das pessoas têm evidência radiológica ou clínica de artrose, mas apenas cerca de 50% queixam-se de dor crônica.
Além da idade, a artrose na coluna também tem outros fatores de risco:
Doenças inflamatórias, como a espondilite anquilosante, também podem aumentar o risco de degeneração precoce da cartilagem.
O diagnóstico é feito com base na avaliação clínica, no histórico do paciente e em exames de imagem. O médico ortopedista ou reumatologista pode solicitar radiografias da coluna para verificar alterações estruturais e a presença de osteófitos.
Em alguns casos, podem ser indicados exames mais detalhados, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, especialmente quando há suspeita de compressão de raízes nervosas.
O tratamento convencional para a artrose na coluna combina o uso de medicamentos (analgésicos e antiinflamatórios) para o manejo da dor e da inflamação; e a realização de sessões de fisioterapia para fortalecimento muscular e melhora do suporte da coluna.
Quando o tratamento conservador não é suficiente para controlar a dor e a progressão da doença, a cirurgia pode ser indicada. As opções cirúrgicas variam dependendo da localização e da gravidade da artrose e envolvem a remoção de osteófitos, a descompressão de nervos e/ou a fusão vertebral (chamada de artrodese) para estabilizar a coluna.
A fisioterapia é uma das ferramentas mais importantes no manejo da artrose na coluna por ajudar a reduzir a dor e a inflamação. Além disso, as sessões também têm o objetivo de:
Infelizmente, não há uma cura para nenhum tipo de artrose, incluindo a na coluna. No entanto, a condição pode ser tratada para evitar a progressão da doença e recuperar a qualidade de vida do paciente, que pode viver com ela por muitos anos de forma tranquila e controlada.
As medidas que podem ajudar na prevenção da progressão da artrose são:
O tratamento para artrose na coluna inclui medicamentos, fisioterapia, prática de exercícios físicos (sem excesso) e, em alguns casos, cirurgia. O foco é aliviar a dor e manter a mobilidade do paciente.
Quando não tratada, a artrose pode causar dor crônica, limitação de movimentos e, em casos graves, compressão de nervos que levam a sensação de formigamento e até perda de força.
A artrose na coluna é grave quando afeta os nervos, provoca perda de sensibilidade, força e/ou controle motor, exigindo avaliação neurológica e cirurgia.
Excesso de peso, sedentarismo, movimentos repetitivos, excesso de atividade física com alto impacto na coluna e postura inadequada são contextos que podem acelerar o desgaste e piorar os sintomas da artrose na coluna.
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