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A anemia pode causar queda de cabelo e enfraquecer os fios

A anemia costuma ser associada ao cansaço e à palidez, mas uma de suas manifestações é a queda de cabelo. A perda dos fios é um sinal de alerta para a carência de nutrientes importantes para o corpo, principalmente o ferro. Ele tem um papel fundamental na oxigenação dos tecidos e na saúde capilar.
Quando a anemia causa queda de cabelo, isso indica que os folículos capilares não estão recebendo oxigênio e nutrientes suficientes para manter o ciclo de crescimento normal. Os fios se tornam mais fracos, quebradiços e podem cair em maior quantidade.
A anemia também pode ser resultado de alguma disfunção de saúde, como as infecções virais. Para preveni-la, é importante investir numa alimentação saudável e equilibrada, de modo a nutrir o corpo de forma adequada.
A anemia é definida como uma condição que tem um quantitativo de hemoglobina abaixo dos parâmetros, sendo resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais. Essa deficiência pode ser de zinco, vitamina B12, proteínas e de ferro.
A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos. Ela tem a função de transportar o oxigênio dos pulmões para todas as células e tecidos do corpo. A forma mais comum e de maior incidência é a anemia ferropriva, causada pela deficiência de ferro.
O ferro é um mineral indispensável para a produção de hemoglobina, as chamadas células vermelhas do sangue. Quando a sua carência ocorre, a capacidade do sangue de transportar oxigênio é comprometida, afetando o funcionamento de diversos tecidos.
A anemia causa queda de cabelo, e a deficiência de ferro é um dos principais fatores nutricionais que impactam negativamente a saúde capilar.
O mineral desempenha um papel importante no ciclo do crescimento do cabelo. A sua deficiência, mesmo ainda não tendo resultado em anemia, prejudica o ciclo e resulta numa queda capilar intensa.
A oxigenação insuficiente dos folículos capilares, causada pela diminuição de hemoglobina, por si só já compromete a resistência e a vitalidade dos fios. Eles passam a ficar mais quebradiços, fracos e sem brilho.
Além desses, existem outros sintomas causados pela anemia ferropriva, que costumam ser inespecíficos. A redução da capacidade de transportar oxigênio leva a um cansaço generalizado e fadiga.
Também pode ser observada uma palidez na pele e nas mucosas (gengivas e pálpebras), por causa da baixa concentração de hemoglobina. A concentração e a produtividade também ficam prejudicadas, podendo influenciar na rotina do trabalho e no aprendizado.
A anemia pode causar unhas frágeis e quebradiças. O indivíduo também pode sentir tontura e dores de cabeça, devido a oxigenação inadequada do cérebro. Assim como ficar mais suscetível a infecções recorrentes.
Percebeu queda de cabelo acima do normal? Não ignore os sinais do seu corpo. Converse com um de nossos clínicos gerais, faça seus exames e cuide da sua saúde.
A queda de cabelo diária é normal. De acordo com o Ministérios da Saúde, o ser humano perde entre 50 e 100 fios todos os dias. O tempo de nascimento até a queda dos fios gira em torno de um ano e meio e dois anos.
Por isso, se ela for acentuada e persistente é um sinal de alerta que exige investigação médica. Por causa de seus sintomas inespecíficos, o diagnóstico da anemia causada pela deficiência de ferro só é confirmado por meio de exames laboratoriais de sangue.
Se a queda vier acompanhada de sintomas como cansaço excessivo, palidez e unhas frágeis é um sinal de alerta.
Mas a queda de cabelo pode não estar ligada à anemia. Ela é um sintoma multifatorial que pode estar ligado a outras condições, como a alopecia androgenética. A alopecia é hereditária, sendo responsável por encurtar a fase de crescimento dos fios.
A perda capilar acentuada pode estar ligada também a questões hormonais. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo afetam o ciclo capilar. A Síndrome do Ovário Policístico é também um possível fator.
O estresse crônico promove a liberação de cortisol, que pode enfraquecer os folículos e interromper o ciclo de crescimento. Além de outros déficits nutricionais: zinco, cobre, proteínas e desequilíbrios na vitamina A.
Doenças inflamatórias intestinais, doença renal crônica, sífilis e infecções virais, geram inflamações sistêmicas que podem atingir os vasos que nutrem o couro cabeludo.
Alguns grupos e condições estão mais suscetíveis à carência de ferro, e por consequência, à queda de cabelo.
As mulheres em idade reprodutiva podem ter uma diminuição da reserva de ferro, por causa da perda sanguínea regular da menstruação. Gestantes e lactantes demandam um aporte maior de ferro para suprir as necessidades do feto e do bebê.
Por muitas vezes até precisam suplementar o mineral. As crianças e adolescentes também têm uma demanda maior de ferro, por causa do crescimento acelerado.
As dietas restritivas, como o vegetarianismo e veganismo, podem levar a déficits nutricionais caso não sejam bem planejadas. O ferro de origem animal é absorvido de modo mais eficiente pelo organismo.
Pessoas com doenças inflamatórias intestinais e que tenham feito cirurgias bariátricas podem ter a absorção desse e de outros nutrientes essenciais comprometida.
O tratamento da anemia é importante para reverter a queda de cabelo e possíveis outros sintomas associados. Ele deve ser feito estritamente sob orientação médica.
Com o diagnóstico preciso, feito por meio de exames laboratoriais pode ser indicada a suplementação de ferro. Este costuma ser o tratamento mais comum e direto. A dose e a duração são determinadas pelo médico, e têm o objetivo de aumentar os níveis de ferro no organismo.
Ajustes na alimentação também podem ser necessários, para aumentar a ingestão do mineral. Alimentos como a carne vermelha, fígado, aves e peixes ajudam no combate da anemia ferropriva. Assim como o consumo de folhas verde-escuras, grãos integrais, feijão e lentilha.
A ingestão junto com a vitamina C pode aumentar a absorção do nutriente. A anemia pode ser a causa secundária a alguma condição de saúde. Por isso é fundamental buscar orientação profissional para confirmar a deficiência e receber o tratamento adequado.
A prevenção passa por uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais para a saúde do corpo e dos cabelos.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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