Revisado em: 10/11/2025
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Algumas podem ser prevenidas, mas outras podem permanecer assintomáticas por anos.

Beijar é uma demonstração de afeto quase que universal. Mas em alguns casos, pode ser a via de contágio mais delicada. Algumas infecções podem começar pela boca ou por meio da saliva. Quando falamos em doenças transmitidas pela boca estamos nos referindo a uma série de agentes.
Vírus, bactérias, fungos ou parasitas podem entrar no nosso organismo por meio da cavidade oral e podem ser espalhadas por meio da saliva, beijo, utensílios compartilhados ou até mesmo por superfícies contaminadas.
A boca é uma porta de entrada que nem sempre recebe a devida atenção, mas pode ser o ponto de partida para que um simples resfriado se instaure até infecções que exigem um tratamento mais específico.
Essas doenças nem sempre dão sinais imediatos. Em muitos casos, o primeiro sintoma surge dias depois do contato, facilitando a transmissão para outras pessoas sem que se perceba. O fato de algumas infecções se manifestarem de forma leve faz com que muita gente termine subestimando o risco.
O primeiro passo é conhecer quais são as doenças transmitidas pela boca para se proteger e evitar complicações. Muitas delas podem ser prevenidas com hábitos simples, como manter uma boa higiene bucal, evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal e estar sempre atento a sinais de infecção.
A herpes simples é uma infecção viral causada pelo Herpes simplex vírus tipo 1 (HSV-1). Ela geralmente se manifesta na boca ou lábios.
Entre os sintomas estão:
Quem está com o vírus relata sentir certo ardor quando ele começa a aparecer, formando depois crostas.
Nessa infecção, o vírus é altamente transmissível pelo beijo. Talheres ou copos também podem ser focos de contágio. Mesmo que a pessoa relate sentir “formigamentos”, o vírus pode permanecer latente e reativar com o tempo.
A saliva ou secreções da ferida contêm o vírus. Estudos (2000) indicam que a cavidade bucal pode funcionar como um reservatório viral para a herpes simplex, mas também para a raiva e o vírus Epstein-Barr.
Aqui é importante não trocar sorvete, talheres, copos com pessoas infectadas. Principalmente durante surtos. Na medida do possível, evite beijar enquanto seu parceiro ou parceira esteja com a infecção latente, quando a ferida está aparente.
Se aparecerem feridas que não cicatrizam em 10-14 dias ou se você estiver com febre alta, é importante buscar um especialista. Infectologistas, dermatologistas ou dentistas podem ajudá-lo.
A gripe também é uma infecção viral causada pelo vírus influenza. Ela pode se transmitir também pela gota através da saliva, gotículas expelidas ao falar e ao espirrar.
Entre os sintomas mais comuns da gripe estão:
Além de ser muito contagiosa, quem transmite a gripe pode ainda não estar sintomático. As gotículas da boca são o veículo de contágio. Estudos (Singhal e Pöhlker, 2021) com aerossóis confirmaram que o risco de transmissão é alto quando as gotículas, produzidas pela fala, são expelidas.
A vacinação anual, o uso de máscaras em locais fechados e o distanciamento de pessoas gripadas podem ajudar na prevenção. A boa higiene das mãos também é uma prática recomendada.
Se você sentir dificuldade para respirar, dor intensa no peito, febre persistente ou sinais de complicações que fogem aos sintomas normais, é hora de buscar um médico. Nesses casos, o infectologista ou o médico de família são indicados.
O mundo inteiro sofreu com as consequências desse vírus. A COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2 também pode ser transmitida pela saliva, gotículas da boca e também pela tosse. Superfícies contaminadas também devem ser evitadas.
Os sintomas podem se confundir, mas entre os clássicos estão:
Queixas de fadiga e dificuldade para respirar também estão entre quem teve esse quadro.
Como o vírus pode estar presente na saliva e na cavidade oral, é importante manter barreiras físicas de contágio e propagação. A proximidade aumenta o risco da transmissão.
A vacinação, o uso de máscaras e estar em ambientes ventilados inibe a propagação do vírus. Também é importante evitar o compartilhamento de talheres e copos, além de manter distância de pessoas contagiadas.
Caso você sinta que está com muita dificuldade para respirar, uma queda acentuada de saturação de oxigênio, está com episódios frequentes de confusão mental, é momento de buscar ajuda médica imediata. A recomendação também é válida para episódios febris que não cessam ou o desconforto respiratório seja persistente.
Busque imediatamente um pneumologista ou infectologista e relate o caso.
Algumas infecções virais, como o rinovírus, acometem as vias respiratórias superiores. No caso do resfriado, as gotículas expelidas pela boca também são vias de contágio. Mãos contaminadas também podem propagar o vírus.
Os sintomas mais comuns dos resfriados são:
Geralmente, os episódios de resfriado costumam ser mais leves quando comparados com a gripe ou COVID. O resfriado também é mais frequente e contagia mais fácil via contato oral ou pelas mãos.
Aqui o que vale é a correta higienização das mãos. Outras medidas como evitar o compartilhamento de copos e a aproximação das pessoas que estão na fase ativa do vírus também são recomendações válidas.
Outra é sempre cobrir a boca quando for espirrar ou tossir. Depois, lave bem as mãos, principalmente se for manusear alimentos.
Se os sintomas persistirem mais de 10 a 14 dias ou houver febre alta ou complicações, é hora de procurar um médico. Clínicos gerais podem atuar nesses casos e propor tratamentos de acordo com o caso.
Outra infecção viral que é provocada por Epstein-Barr vírus (EBV), ela também é transmitida pela saliva. A Mononucleose infecciosa é conhecida como a “doença do beijo”.
Dados da Hopkins Medicine evidenciam que só nos Estados Unidos a Mononucleose infecciosa transformou-se em uma infecção comum. Sua forma mais branda é provocada pelo citomegalovírus (CMV). Tanto o EBV quanto o CMV são membros da família do vírus do herpes.
Em crianças, quando elas são infectadas, a maioria não costuma apresentar muitos sintomas. Já em adolescentes e adultos, a maioria relata sentir a garganta dormente. Outros sintomas são faringite intensa, ínguas no pescoço, fadiga extrema, febre prolongada e aumento do baço.
Assim como para as demais doenças, é importante evitar o compartilhamento de utensílios com pessoas infectadas. Os beijos devem ser evitados quando a pessoa acometida estiver em fase aguda.
Se você sentir dores intensas no lado esquerdo do abdômen ou icterícia é importante recorrer o mais rápido a um infectologista ou hematologista. As dores no abdômen podem sugerir que há ruptura de baço, o que pode ser um agravante.
A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ser viral ou bacteriana. Por um lado, algumas cepas bacterianas podem ser transmitidas pela saliva ou gotículas da boca.
Entre os sintomas mais comuns estão:
As bactérias ou os vírus presentes na saliva da pessoa com meningite podem estar também nas gotículas expelidas. Esses agentes podem ser transmitidos pelo beijo, compartilhamento de copos e até mesmo talheres.
A vacinação é importante. Com as vacinas meningocócicas é possível proteger vários grupos que causam a maioria das infecções.
De acordo com o Ministério da Saúde (2025), crianças a partir de doze meses podem ser vacinadas e protegidas contra os principais grupos da bactéria que causa a meningite. O esquema vacinal atual prevê:
Qualquer sintoma de rigidez na nuca, acompanhado de febre alta exige avaliação urgente em emergência. Neurologistas ou infectologistas são os especialistas indicados para a avaliação médica e possível diagnóstico.
A hepatite A é uma infecção viral do fígado causada pelo vírus A da hepatite (HAV). Ela é normalmente transmitida por via fecal-oral, mas a boca pode estar envolvida no uso de utensílios ou alimentos contaminados. A infecção tende a ser predominante em adultos, mas crianças também podem ser infectadas.
Os sintomas clássicos da hepatite A são a icterícia, quando os olhos ficam amarelos, e também a urina ficar mais escura. Também podem ser relatadas queixas como:
Crianças abaixo dos 5 anos costumam ser pouco sintomáticas. Indivíduos acima dos 50 anos podem apresentar evoluções mais aceleradas do vírus e serem sintomáticos.
As formas de prevenção, segundo o Ministério da Saúde, são:
Para creches e outros ambientes escolares infantis, a recomendação é ainda mais estrita. A higienização de objetos, bancadas e chão devem ser feitas com hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária (Ministério da Saúde, 2025).
A vacina contra a hepatite A é recomendada, além de ser eficaz. Ela é também a principal medida de prevenção contra a infecção.
Podem ser vacinados:
É importante consultar o centro médico para verificar em quais outros casos adultos podem ser vacinados.
Se você perceber que está com icterícia persistente ou com sinais de confusão mental ou inchaço abdominal sem explicação, busque um hepatologista ou infectologista para a avaliação do quadro.
A catapora (Varicela-zoster) é transmitida por gotículas de saliva e pelo contato direto com lesões, inclusive as próximas à boca. Aqui é importante entender que uma vez a pessoa tenha catapora, ela ficará imune a essa doença. Por outro lado, o vírus permanecerá a vida inteira no corpo da pessoa infectada, podendo ser reativado futuramente. Nesses casos, ela pode evoluir e tornar-se o Herpes-Zoster.
Já a caxumba (vírus da família Paramyxoviridae) também é altamente contagiosa. Mesmo ela podendo afetar o organismo inteiro, o caso mais comum é que o vírus ataque as glândulas produtoras de saliva, as submandibulares e as sublinguais, principalmente as que estão próximas ao ouvido.
Após o contágio, os sintomas podem se manifestar a partir do 10º dia até o 21º. Os principais são:
Geralmente, as bolhas tendem a surgir no rosto, tronco ou couro cabeludo. Elas se espalham rapidamente e formam pequenas bolinhas que estão cheias de líquido claro. Pessoas infectadas relatam sentir muita coceira.
É importante evitar estourar ou coçar as bolinhas para que a infecção não seja levada a utensílios e objetos usados ou compartilhados.
Uma das recomendações do Ministério de Saúde (2025) é que pessoas com o vírus devam evitar o contato com gestantes, pessoas com imunidade baixa e principalmente recém-nascidos, bebês e crianças.
Um dos principais indicativos da caxumba é o inchaço e aumento das glândulas salivares, seguido de febre. Em homens, a caxumba ainda pode vir acompanhada com inflamação nos testículos. Em mulheres, a mastite.
Entre os sintomas mais comuns da caxumba, estão:
Em crianças abaixo dos 5 anos de idade, é possível que elas se queixem de uma possível perda de audição ou dificuldades respiratórias.
A vacinação para a catapora inclui também a proteção para a caxumba. A Tríplice Viral ainda protege contra o sarampo e a rubéola. Adultos que não foram infectados com esses vírus podem ser imunizados. A exceção é para gestantes e pessoas imunodeprimidas em casos mais graves.
Crianças também podem ser vacinadas. A recomendação é que elas sejam vacinadas com a primeira dose da Tríplice Viral. No caso de um reforço, desde 2013, o Ministério da Saúde introduziu a Tetra Viral. Crianças entre 15 meses e 2 anos de idade, desde que tenham sido vacinadas anteriormente com a Tríplice Viral, podem tomar a dose de reforço.
Consulte sempre o pediatra e mantenha a carteira de vacinação das crianças em dia.
Busque atendimento médico:
Especialistas como o infectologista podem ajudar no diagnóstico e recomendar o melhor tratamento de acordo com o quadro e gravidade dos sintomas.
A candidíase oral, também conhecida como “sapinho”, é uma condição na qual o fungo Candida albicans se acumula na boca. É natural que a cândida, uma levedura, viva na boca. Mas às vezes pode crescer demais e causar sintomas.
Os sintomas podem variar, mas na maioria dos casos é possível observar:
Em casos mais graves, o fungo pode se espalhar para o esôfago até o estômago. O quadro é conhecido como esofagite por cândida.
Uma das maneiras de prevenir a infecção por cândida é cuidar da higiene e evitar situações ou ambientes onde exista o fungo.
Em crianças, a recomendação é evitar o compartilhamento de chupetas, mamadeiras e outros objetos que elas possam levar à boca.
Também:
Se você notar que tem manchas ou pontos brancos dentro da boca, ou seu próprio filho, é importante consultar seu médico ou dentista.
A sífilis é uma infecção bacteriana causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode se manifestar na boca ou lábios e transmitir-se por beijo, sexo oral ou contato com lesão. Ela pode ser transmitida:
Os sintomas podem estar na pessoa contagiada e podem permanecer assintomáticos por anos. Sem o devido tratamento, a doença pode evoluir para complicações mais severas.
Para saber se você tem sífilis, basta realizar um teste rápido. É possível realizar direto no SUS e o resultado fica disponível em até 30 minutos.
A melhor maneira de evitar a infecção é evitar o contato com as lesões. As orais contêm a bactéria e podem infectar a mucosa ou gerar microtraumas. Use sempre preservativos ao manter relações sexuais.
Se aparecer ferida inexplicada na boca, gânglios aumentados, erupção cutânea, ou sinais neurológicos (fase terciária), é importante recorrer a um infectologista ou dermatologista para que o especialista consiga avaliar o quadro e indicar o melhor tratamento.
Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, a gonorreia pode afetar a garganta ou boca através de sexo oral e transmissão por secreção oral/genital. Uma pessoa com infecção pode transmitir para boca/garganta de outra via sexo oral ou beijo intenso em contexto de secreção.
Os sintomas podem se apresentar como:
Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais ou sintomas, mas os homens tendem a apresentar ardor ao urinar. Pus ou corrimento também são observados, além de dor nos testículos.
Uma das maneiras de prevenir a gonorreia é evitar ter múltiplos parceiros, usar preservativos (ou barreiras bucais) caso faça sexo oral com pessoas contagiadas.
Se você apresentar dor de garganta persistente, sentir que os gânglios estão maiores, ter quadros de febre, secreções ou dificuldades para engolir alimentos, é importante visitar o urologista, ginecologista ou o infectologista.
A herpes labial é uma variante herpes simples (HSV-1) que afeta especificamente os lábios (“aftas de febre”), transmitida por beijo, partilha de talheres ou copos. Mesmo sem feridas visíveis, o vírus pode estar ativo e transmitido pelo contato direto.
Entre os sintomas da herpes labial, estão:
Alguns desses sintomas podem se manifestar em até 48 horas antes das bolhas surgirem.
Evitar o beijo ou contacto direto com a lesão ativa. Não compartilhar copos e talheres com pessoas contaminadas são medidas de prevenção recomendadas.
Se as lesões forem muito frequentes, muito prolongadas ou espalharem-se, consulte um dermatologista ou infectologista.
O grupo de vírus (Papilomavírus Humano) pode infectar boca, garganta e genitais. A transmissão oral-genital ou via beijo profundo já é relatada. De acordo com o Ministério da Saúde (2025), existem mais de 200 tipos de HPV já encontrados, sendo alguns deles relacionados a tumores malignos, como câncer do colo do útero, ânus, pênis, boca e garganta.
Na maioria das pessoas, o HPV não apresenta sinais, podendo ficar latente por anos. Com a diminuição dos anticorpos ou resistência, o HPV pode revelar lesões. Geralmente, as primeiras manifestações podem surgir entre 2 a 8 meses do contágio, mas podem passar anos até que apareça algum sinal de infecção.
Em gestantes e pessoas com imunidade baixa, os sinais costumam ser frequentes. São eles:
Estudos (Whitton, 2024) apontam prevalência de HPV oral em jovens adultos com múltiplos parceiros de beijo ou sexo oral. O tratamento exige uma avaliação de profissional de saúde, como clínicos gerais, ginecologistas ou urologistas.
Algumas infecções ou intoxicações ocorrem quando microrganismos ou toxinas presentes na boca ou pela ingestão de alimentos contaminados que passam ao trato digestivo, embora o principal meio seja ingestão via boca. Por exemplo, Escherichia coli, Salmonella spp., vírus como norovírus, hepatite A etc.
Mais de 200 doenças diferentes (Bintsis, 2017) que são transmitidas por alimentos foram identificadas. Segundo o Ministério da Saúde (2025), foram registrados entre o período de 2007 a 2020, 662 surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTAs).
Na maioria dos casos, é relativamente fácil identificar quais alimentos ainda podem ser consumidos. Alguns fungos são vistos a olho nu, mas por outro lado, outros agentes não são tão fáceis de serem detectados.
De origem bacteriana, a cárie dentária, principalmente o Streptococcus mutans, afeta os dentes pela ação ácida sobre o esmalte. A transmissão inicia-se muitas vezes via boca de uma pessoa para outra (ex: mãe para filho pelo beijo ou limpeza de chupeta).
Os sintomas são:
A transmissão tende a ocorrer entre pessoas por compartilhamento de utensílios ou pelo beijo, o que pode favorecer a colonização bacteriana inicial.
Uma das melhores maneiras de prevenir a cárie dentária é assumir hábitos de higiene bucal constantes. Fazer a escovação correta e usar frequentemente o fio dental ajudam a amenizar a probabilidade de infecção. As visitas regulares ao dentista também são aconselhadas.
Se você perceber dor persistente no dente, cavidade visível ou infecção (inchaço, abscesso), busque imediatamente um dentista.
O vírus da família herpes pode transmitir-se pela saliva, amamentação e contato com fluidos orais. Pode infectar muitas pessoas e frequentemente é assintomático em imunocompetentes.
Com alta prevalência de contágio, sua transmissão pode ocorrer quando:
Realizar a correta higiene das mãos, não compartilhar utensílios com pessoas que têm infecções ativas, cuidado em ambiente de creches ou com gestantes são algumas das recomendações.
Para quem tem vida sexual ativa, é imperativo o uso de preservativos.
Em gestantes ou pessoas com imunodeficiência que apresentem febre prolongada, aumento de linfócitos, ou sintomas graves, é importante a consulta com infectologista ou ginecologista.
Para se prevenir das doenças transmitidas pela boca, é importante manter uma rotina de cuidados simples, mas eficientes.
Mantenha sempre a higiene das mãos e de objetos como copos, talheres e escovas de dente bem limpos, evitando o compartilhamento desses itens, principalmente se alguém ao redor estiver com alguma infecção ativa.
Durante beijos ou práticas de sexo oral, o uso de preservativos ou barreiras de proteção é fundamental para reduzir o risco de infecções sexualmente transmissíveis. Caso haja feridas, bolhas ou lesões nos lábios ou dentro da boca, o ideal é evitar o contato direto com outras pessoas até a completa cicatrização.
Consultar o dentista regularmente, escovar os dentes após as refeições, usar fio dental e manter a saúde bucal em dia também são medidas importantes.
Em ambientes fechados, prefira manter boa ventilação e evite o contato próximo com pessoas que apresentem sintomas de gripe, COVID-19 ou resfriados. Além desses cuidados, mantenha suas vacinas em dia, como as de hepatite A, HPV, gripe e tríplice viral e evite compartilhar utensílios em locais com suspeita ou surto de infecções orais ou respiratórias.
Essas medidas ajudam a proteger não só a sua saúde, mas também a de quem convive com você.
Consulte um profissional se você perceber:
O especialista indicado vai variar:
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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